sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Exemplar

Pessoas de fuligem se escravizam.
Como tantas pessoas são tão tolas?
Sinto-me uma ninfa
que só é lembrada em raros momentos por heróis.
Sinto-me imprestável e desprezível.
Posso ser considerado extraordinário por alguns,
mas na visão de outros sou um EXTRA ordinário.
Será que aquelas coisas brilhantes
sabem tantas coisas como eu?
Não! Recuso-me acreditar em tal calúnia.
Só eu sei o que se passa no coração de Jasão,
o porquê de Aquiles vestir saia
e como Perseu matou a Medusa.
Só não sei o porquê dos homens serem tão tolos
e não me valorizarem.
Perdoe-os deuses! Eles não sabem o que fazem!


Esse poema fala sobre a leitura. O narrador é um livro. Um livro que observa em sua prateleira a movimentação de uma biblioteca. Onde pessoas que não têm grandes mentes ou que se escondem fazem o uso de tecnologia para responder rapidamente suas perguntas. O narrador se compara com uma ninfa porque essas criaturas mitológicas são lembradas raramente, o que as tornam imprestáveis e comuns. O narrador fala a respeito de alguns feitos na mitologia grega, o que é um indício que o livro em questão, é sobre a mitologia grega. No final ele faz uma prece aos deuses mitológicos utilizando uma característica cristã.

Bom, fiz esse poema para concorrer num concurso de poema em minha escola, mas a bibliotecária a desconsiderou por não apresentar o tema explicitamente. Não tive o direito nem de explicar minha criação. Enfim, agora estou produzindo outro. Se Deus quiser não tratará do assunto implicitamente.

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